Amar seja em que prato for, é ser-se na sua plenitude qualquer coisa de etéreo. Qualquer coisa que nos faz SER com toda a força, magnitude e potência, seja bom ou mau, certo ou errado, racionalizado ou simplesmente vivido.
Sim, Qualquer coisa! Esgoto-me em palavras que não lhes sei o nome nem a composição, desconheço a escrita de tamanha Imensidão e relembro que um dia mergulhei nesse mar revolto de areias finas e barcos naufragados, com cheiro a doce e a sal, com sabor a Mel e a Fel. Sei que nada sei, sei que nada relembro, nada marco, nada distingo. Nada.
Sei que me Me marco, que me relembro, sei que tudo sei.

1 comentário:
A postura filosófica por ti assumida e elegantemente empregue, é muito bem contrariada pela dominante sentença “Sei que me Me marco, que me relembro, sei que tudo sei”.
Nada realmente sabemos e muita pouca coisa dominamos mas, partidariamente exprimindo-me, obstinados serão aqueles que apenas olham numa direcção e que (curiosamente) nada decidem ouvir que não o eco do seu próprio vazio. Talvez estes sejam (nada assumidamente) os que definitivamente nada sabem.
De oco nada têm as tuas palavras que, cada vez mais me deslumbram pela carga cinética que transportam.
Nada sabemos. Uns mais que outros.
[gosto da simetria da imagem]
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