sexta-feira, 31 de julho de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

Shadows and dust

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"O poder de Roma não está na mármore do Senado, mas sim na areia do Coliseu"





do filme: "Gladiador"
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terça-feira, 14 de julho de 2009

Almoço II



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Na proeza da angulação, ponderei-me ausente através do simples acto de almoçar.

Sentei-me, dizem eles, algures num canto a comer umas crocantes bolachas e a balbuciar umas mais estalactites larachas.
Nadei, digo eu, algures pelo Tejo ao Sol.

A consideração sobre a divagação da ausência chamou-me o espectro de volta – se é que alguma vez lá teve…

Ela – Um dia destes despeço-me!
Eu – Curioso, eu um dia destes vou para o Alentejo plantar batatas, escrever e ler….

A verdade é que nem eu, nem ela lá estávamos…
O pior é que ninguém deu por isso…

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A mentira?

A mentira é que tanto eu, como ela, estávamos lá e não demos por isso…




Almoço I

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Deparei-me com a antítese do meu mundo, que muito lhe agradeço a aparição, pois a consideração elevou-me à Península do Sinai.

Tornou à memória a subtracção ao esquecimento do momento recorrente – A repetição.

Conclusão? Nenhuma.
Mas isso tem alguma fundamentação? Tem, a mais alta de todas!

Então de que te serve o paradoxo memória/esquecimento? Serve para me relembrar que também os peixes fazem um “loop” constante, e o estado de excitação da redescoberta proporciona-me um sorriso discreto, de quem chegou ao fim do jogo de póquer, com a melhor mão.



Procuravam-se Sistros – agora já não.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

...

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Não preciso de ti para respirar
nem para andar
nem para comer e beber.
Não preciso de ti para falar
nem para pensar
nem para acordar e adormecer

Não preciso de ti para existir
mas…
preciso-te para viver.


È nestas horas desoladas
destes minutos que não escorrem
destes dias que não passam
destas palavras que não morrem
que as saudades me comem a alma…
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segunda-feira, 6 de julho de 2009

7 is a magic number...

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Palpita-me um sadismo na ponta da língua,
que me percorre o corpo até à ponta dos dedos...



Apetecias-me atado,
num confortável banco.
Quieto e imobilizado.
Pretendo-te portanto, torturado...


Apeteces-me, tanto ou ainda mais devasso!








[Love to ruin your concentration....]

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Esclarecimento ao Manifesto

Para avivar as memórias de alguns ostracizados crânios, relembro que este blogue não têm qualquer intenção didáctica ou pedagógica, e muito menos ambiciona, sendo que se trata de um reflexo de uma personagem, qualquer tipo de tentativa de explanação.
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Desta forma, não tenho qualquer tipo de ambição em qualquer das publicações e muito menos aconselho a leitura das mesmas.
Logo, o visionamento destes conteúdos será inteiramente da vossa responsabilidade, até porque, e mais uma vez relembro, que se trata de um reflexo de uma personagem que tão pouco pretende a sua existência.

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Sendo isto um manifesto, pessoal e intransmissível, e sem carácter algum de espécie alguma, a não publicação dos comentários ambiciona, também, a exterminação neste meu espaço, do excesso de exposição egóica.

Despretensiosamente assumo um silêncio, que almejo reflexivo, tentando de alguma forma estimular o exercício de um órgão pouco utilizado – cérebro.

Mediante o carácter dos comentários e a tempestuosidade deste meu relógio, os pertinentes comentários terão de alguma forma, respectiva resposta.

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