.
.
.
.
. . . Aqui ficam resíduos de mim . . .
do filme: "Gladiador"
.
.
.
.
Na proeza da angulação, ponderei-me ausente através do simples acto de almoçar.
Sentei-me, dizem eles, algures num canto a comer umas crocantes bolachas e a balbuciar umas mais estalactites larachas.
Nadei, digo eu, algures pelo Tejo ao Sol.
A consideração sobre a divagação da ausência chamou-me o espectro de volta – se é que alguma vez lá teve…
Ela – Um dia destes despeço-me!
Eu – Curioso, eu um dia destes vou para o Alentejo plantar batatas, escrever e ler….
A verdade é que nem eu, nem ela lá estávamos…
O pior é que ninguém deu por isso…
.
A mentira?
A mentira é que tanto eu, como ela, estávamos lá e não demos por isso…
.
Sendo isto um manifesto, pessoal e intransmissível, e sem carácter algum de espécie alguma, a não publicação dos comentários ambiciona, também, a exterminação neste meu espaço, do excesso de exposição egóica.
Despretensiosamente assumo um silêncio, que almejo reflexivo, tentando de alguma forma estimular o exercício de um órgão pouco utilizado – cérebro.
Mediante o carácter dos comentários e a tempestuosidade deste meu relógio, os pertinentes comentários terão de alguma forma, respectiva resposta.
.Este blogue não contém qualquer intuito comercial ou didáctico, considerando a autora deste, um anacronismo quaisquer publicações nele apresentadas.
Como reflexo do exposto, os comentários deixados não serão publicados devido ao desfasamento previamente manifesto, ressalvando ainda assim, que os mesmos serão lidos atentamente e em caso de resposta, a mesma chegará pelas devidas vias.