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Na proeza da angulação, ponderei-me ausente através do simples acto de almoçar.
Sentei-me, dizem eles, algures num canto a comer umas crocantes bolachas e a balbuciar umas mais estalactites larachas.
Nadei, digo eu, algures pelo Tejo ao Sol.
A consideração sobre a divagação da ausência chamou-me o espectro de volta – se é que alguma vez lá teve…
Ela – Um dia destes despeço-me!
Eu – Curioso, eu um dia destes vou para o Alentejo plantar batatas, escrever e ler….
A verdade é que nem eu, nem ela lá estávamos…
O pior é que ninguém deu por isso…
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A mentira?
A mentira é que tanto eu, como ela, estávamos lá e não demos por isso…
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