terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sing with me

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We get some rules to follow
That and this
These and those
No one knows

We get these pills to swallow
How they stick
In your throat
Tastes like gold

Oh, what you do to me
No one knows

And I realize you
’re mine

Indeed a fool of mine
And I realize you
’re mine

Indeed a fool of mine
Ahh

I journey through the desert
Of the mind
With no hope
I found low

I drift along the ocean
Dead lifeboats in the sun
And come undone

Pleasantly caving in
I come undone

And I realize you
’re mine

Indeed a fool of mine
And I realize you
’re mine

Indeed a fool and mine
Ahhh

Heaven smiles above me
What a gift there below
But no one knows

A gift that you give to me
No one knows

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Swimming II

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Swimming

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“Convencemo-nos de tal forma da mentira que passamos a viver numa realidade só nossa.”

Não somos donos da própria consciência.
Por mais desconfortante que seja a ideia, até esta pertence a um prisma.


São de cinzas rubras e pó doente as palavras que vos escrevo numa singularidade oprimida de brincar às escondidas dentro de pequenos corpos feitos de átomos e borrachas adicionadas.

Conforme me expando, conforme me solto, destas amarradas apertadas mais me olvida a reminiscência da crueldade, ou se preferirem e se vos for mais aprazível à leitura – da bondade.


And today I cannot smile to uselessness of all I have written.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Infere-me o absurdo da realidade e acaricia-me os gestos (da mentira).

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Infere-me o absurdo da realidade e acaricia-me os gestos (da mentira).

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Ínsulas…

pequenos bancos de areia…

meios caminhos para o impossível.

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Ínsulas…

planetas inteiros radiados de luas celestes…

isolamentos lácteos que delimitam a derme suave.

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Vias lácteas isoladas

condensadas

comprimidas

inexprimíveis

na palma da mão…

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Pois que d’ouro é o silêncio,

a eloquência dos loucos.

Do avesso é a expressão da harmonia,

o meu fado

inexpressivo, almofadado e silenciado…

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(Que me perdoem os eloquentes, mas na minha mente a eloquência não faz sentido, é amorfa a multidão de gentes que reside observatória de uma ânsia impossível.)

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Não me dês a Lua, nem o Sol,

nem a Terra, nem o mundo,

prefiro um banco de areia…

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Ínsulas, funestas e amorfas,

o absurdo da loucura,

do avesso.

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O caos.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010




Porquê, este passo apressado se o tempo está do meu lado?



Uma fuga contemporânea é uma conclusão precipitada, ou quiçá deveras acertada…


O certo, o certo é que por mais voltas que dê à questão dou por mim no ponto de partida, porém uns degraus mais acima.


Parece-me uma ascensão espiral onde o zéfiro actua a meu favor.



Na conotação está o encanto do que se poderia considerar de espanto.



O PARADOXO.




Como poderia haver a possibilidade de fuga se me deleito e dedico inconscientemente, na vivencia onírica latente?




Fico feliz por não pensar, e sim intuir.




Pondero a possibilidade da meditação permanente, deixando de ser latente… aí o passo já não era apressado, era simplesmente parado.


Aliás, para que serve o passo se no encalço nada trespasso?



Ou melhor, de que sirvo eu, aqui?

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Pois… dou por mim assim, a sorrir.

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