terça-feira, 28 de abril de 2009

Simplesmente...

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Se te disser que te amo
é pouco, muito pouco…
se disser que te adoro
é uma mera figura,
sem estilo…
se disser que te desejo
é um simples suspiro meu…


Invejo…
as folhas e as árvores,
o rio e o mar,
cada pedaço das tuas vestes,
cada particula de ar,
que te rodeia,
que te invade o corpo,
por mim…


[Se te disser que te amo, é muito pouco… quase nada…]


Na simplicidade destas palavras me dispo
dou-me, nua e crua,
neste pequeno gesto de te escrever.


Sou simplesmente tu.

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Desvelada...


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Não existo porque não posso, porque não consigo existir...

Existo porque fui condenada a esta aparência, há eterna perpetuação da inexistência...

Não sou nada, simplesmente deambulo por aqui.

Pelo meio destes incompletos pedaços de coisa nenhuma que boiam neste caldeirão cheio de nada...


O que sou?
Uma pobre e simples aspiração de um sonho de alguém, que não este eu...


Hoje, não quero, não desejo, nem pedi esta inexistência, que nem tão pouco me entretém...
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terça-feira, 14 de abril de 2009

God is comingo... II

E se de repente te assombrasse o espírito, a conclusão de que nada tem fim, até ao mais ínfimo pormenor?
Conseguirias sorrir? E adormecer, eras capaz?
Serias capaz de propagar o contágio desta incongruência?

Pois claro que não, afinal falo (quase) sozinha!
O que me vale, pois então, é a certeza desta imensa inexactidão que coabita nas molas deste colchão, que me leva e traz a este mundo cão…

Flutuo como as penas soltas destes ratos com asas, algures entre o Marquês e o Cais, na vacina que não lhes recomendo…

A não frustração de ser o que sou engole-me as palavras de tudo não passar de um inexacto nada, onde se pode ter e ser tudo.

Acreditas?
Acreditas em ti?

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[Obrigada por mais esta masturbação mental]


segunda-feira, 13 de abril de 2009

God is coming...

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Era suposto sermos todos, não era?!...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

H.O.M.E

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As my childreen I take them in me.


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[They will never see the true color of my eyes]
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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ser demente...cansa!

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A (des)humanidade que habita na maioria dos seres humanos é de um egoísmo tão avassalador, que se assumem altruístas em bem de uma causa maior…mas que causa maior será essa, tão absolutamente magnificente, se nem para o próprio quintal são psicólogos de avental?

Pretensões, eu? Muito poucas. Sou de uma simplicidade inocente, trago sonhos na palma das mãos, e segredos pelo meio dos dentes, pouco coerentes, é certo, com as bíblias que se lêem repetidamente.

Megalómana, muito menos! Talvez mais consciente…ou, simplesmente doente?

Ah, pois a demente!
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Cansa-me, esta gente cansa-me…

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