segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Vassilis Tsabropoulos

A propósito

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Após uma longa e essencial ausência aqui neste espaço, regresso com algo bastante simples na sua forma e arrisco até uma gargalhada de mim para mim, ao escrever este texto em simultâneo com o pensamento.

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De que serve realmente todo este peso em cima dos ombros? Para dar dores de cabeça e aumentar o ego através do que aparenta o moderníssimo conceito estético?

Não, não! Já sei! É para segurar os óculos...! Claro, só podia ser para isso...!

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Ora aqui fica um sumário do que fui bebendo silenciosamente:

- Novelas de criadores esgotados (criação em nada original, diga-se)

- Mais novelas...

- Mais sobrevalorizações egóicas...

- Manifestações de pavões (sim... vivemos num Zoo)

- Tentativas sublimes de deidificação...

- Ah... e por fim, "but not the least", estupidificação em massa.

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(E agora sim lembro-me o motivo pelo qual eu deixei de escrever publicamente...)

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Tal como o conterrâneo vizinho... há coisas que nunca mudam; nem mesmo eu!

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De volta à inóspita e solitária vidinha desde blogue, só me resta dizer a propósito de regressos que, ao mais incauto que aqui espreite, que não se iluda... voltará de novo a regurgitação dos dejectos que me enfiam pelos olhos a dentro e que... sublimemente vos destilo aqui.

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Faz-me franca confusão a incapacidade que a maioria ostenta de se manter estúpido a grande escala (sim porque esta coisa da globalização tem muito que se lhe diga!) como Alexandre, O Grande.

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Um destes dias li uma notícia que falava da quantidade de suicídios no local de trabalho, mais especificamente numa empresa em França. Curiosamente foi também disponibilizada uma entrevista a um célebre Psicólogo especialista nestas coisas do "trabalho", cuja dimensão assustaria a grande maioria dos leitores (máximo de páginas lidas por livro ronda as 50 para os machos deste país e para as dondocas vai até às 200 devido aos romances publicados tão genialmente publicitados).

Basicamente a entrevista levantava uma questão bem simples que se resumia a qualquer coisa como uma pergunta (retórica) dentro deste género: Se as pessoas se suicidam nos locais de trabalho é porque alguma coisa está mal, não?

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Agora pergunto eu, com um ar muito infantil de borboleta saltitante de flor em flor, qual edílico primaveril: "Então e se extrapolassem este pergunta à vida que vos rodeia?"

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Por favor, não façam nada disso, não perguntem a vós próprios uma absurdidade destas, caso contrário ainda correm o risco de descobrir para que serve esta coisa pesada que está em cima dos ombros!!

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Era só uma brincadeirinha minha, não era para levarem à letra...!

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Eu pelo menos assumo que se me pergunto a mim própria uma coisa destas, fico a escrever pela noite dentro…durante vários dias…

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Não, eu não tenho a mania que sou a única que faço usufruto da massa cinzenta, mas tenho porém a mania que lhe faço algum tipo de uso…

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E a propósito de regressos...
Até breve!
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