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Tudo não passou de um sonho que se evaporou ao menor rair do sol.
Fechei as cortinas negras, da espessura da nublina da noite, tranquei as portas, as janelas, tapei inclusivé, os buracos das fechaduras com bocadinhos de algodão, tal é a minha ganância. E pus-te ali, na sala, no meio da mesa. Sentei-me no sofá a admirar a tua beleza, pura, com espinhos que só eu vejo, que mais parecem pêlos. Mas são espinhos, que ao minimo toque se espetam na pele e nos precorrem o corpo.
Fiquei ali, horas, a olhar. Até que, pela minha ganância de te querer tocar e sentir, me levantei, que nem um gato se passeia pelo jardim, e fui tocar-te numa pétala. Deliciei-me com a suavidade da cor, com o nucleo encantador que tens, puro, selvagem, indomável pela genética dos tempos. A maioria das pessoas acharia até que serás demaisiado rude, feio e sem jeito homogeneo. Mas eu cá nao tenho medo do primal. Do que é assim, natural. E ali fiquei, a sentir a pretuberâncias do teu pé, caule, pétala e nucleo. Tudo isto me fez perder a noção dos tick tacks que foram passando, um após um. E eu ali... deliciando-me, sem nunca sequer pensar que ao minimo do sol rair, te fechavas, espetavas os espinhos e desaparecias até ao próximo nascer de escuro, do segredo que nos traz as sombras.
Desanimada com a vida, com o jeito de todas as flores, tentei. Tentei com muita força. Frenéticamente corri a casa e tentei trazer-te de novo, o teu encanto.
Fechei as cortinas negras, da espessura da nublina da noite, tranquei as portas, as janelas, tapei inclusivé, os buracos das fechaduras com bocadinhos de algodão, tal é a minha ganância. E pus-te ali, na sala, no meio da mesa. Sentei-me no sofá a admirar a tua beleza, pura, com espinhos que só eu vejo, que mais parecem pêlos. Mas são espinhos, que ao minimo toque se espetam na pele e nos precorrem o corpo.
Fiquei ali, horas, a olhar. Até que, pela minha ganância de te querer tocar e sentir, me levantei, que nem um gato se passeia pelo jardim, e fui tocar-te numa pétala. Deliciei-me com a suavidade da cor, com o nucleo encantador que tens, puro, selvagem, indomável pela genética dos tempos. A maioria das pessoas acharia até que serás demaisiado rude, feio e sem jeito homogeneo. Mas eu cá nao tenho medo do primal. Do que é assim, natural. E ali fiquei, a sentir a pretuberâncias do teu pé, caule, pétala e nucleo. Tudo isto me fez perder a noção dos tick tacks que foram passando, um após um. E eu ali... deliciando-me, sem nunca sequer pensar que ao minimo do sol rair, te fechavas, espetavas os espinhos e desaparecias até ao próximo nascer de escuro, do segredo que nos traz as sombras.
Desanimada com a vida, com o jeito de todas as flores, tentei. Tentei com muita força. Frenéticamente corri a casa e tentei trazer-te de novo, o teu encanto.
Em vão.
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