quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Triping

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Hoje visto-me assim...












Avassala-me a mente.

Penetra-me o espírito.

Faz de mim tua personal slave.

Manipula-me.

Usa-me.


Abusa-me...




Os meus olhos vislumbram a tua sombra,
o meu coração dispara,
aperta-se-me o estômago e arrepia-se-me a espinha...
Este frio que me abrasa...

Dou um passo,
Olho-te nos olhos e penetro-te já aqui.

Chegas-te a mim....

Este odor....


Aperta-se-me tudo cá dentro...

Snifo-te!


Deixo perpetuar este momento, o prazer de te ver e cheirar,
até que, numa impulsividade, me rasga a calma e o saborear,
espero mais um segundo para gravar o olho e o cheiro.

Dou um passo atrás para tatuar a tua forma.

Dou outro passou atrás e levo-te que nem fio condutor, para o quarto.

Segues-me porque sem palavras nos entendemos melhor.

Desliza-me o cabelo pelos ombros e tapa-me o rosto.
Fico assim.... possuída.

Mais um passo e toco a cama...
e tu... mais um passo que dês e desfazes-me.

Sento-me na cama com os braços para trás,
de pernas meio abertas,
assim como que a convidar-te....

Tu não me resistes!

Perdes toda e qualquer noção de realidade e segues-me o trilho deixado pela minha sedução.

Ajoelhas-te....
Abres-me as pernas... d e v a g a r.....
Beijas-me os pés,
lambes-me as pernas...
sobes sôfrego pelos meus joelhos acima...




Nua!


Beijas-me a virilha e possuis-me logo ali...
e eu deixo cair o meu corpo para trás,

Agarro a colcha, e como rato na boca do gato,
Fico ali... a agarrar-me á vida.

A tua língua percorre-me o corpo...
o sexo... a alma....
Já fui e já vim... já me transcendi.

Puxo-te para cima da cama,
Quase que te monto...
Roço-me,
sinto o teu peito...
E agora, deslizo eu por ti abaixo...
D e v a g a r .....
Os meus beijos penetram-te a alma e exaltam-te o corpo.

Escorrego...

Boca... queixo...
P e s c o ç o ...
Peito... seios... umbigo... virilhas... e o sexo!

Ah! Esse belo monumento!

Olho para ti de lá de baixo e vês os meus olhos possuídos.
Beijo-te a anca...
as virilhas e lambo-te o sexo...
beijos, salivas e mordiscos!

Até que percebo que já não aguentas,
paro, olho e escuto-te o silêncio,
transcendo o real e espreito-te a alma pela janela dos olhos.





Vem-te



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