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Escarlate deslizando na combinação do rosa
delicadamente caído pelo corredor
abandonado na forma deleitada na madeira do chão
O desconsolo do toque frio do cetim
que se habitua e transfere o ardor
é despejado pela cor de um sonhado fim.
Faz avançar a sombra
que deforma à contra luz
num desprezar do contorno
bebendo um doce morno
deleito de uma suspensa cruz.
Na existência de um fervente pensamento
que se escorre pelas gotas num crescente tormento
lavando a branco o cinza que não lhe faz jus.
delicadamente caído pelo corredor
abandonado na forma deleitada na madeira do chão
O desconsolo do toque frio do cetim
que se habitua e transfere o ardor
é despejado pela cor de um sonhado fim.
Faz avançar a sombra
que deforma à contra luz
num desprezar do contorno
bebendo um doce morno
deleito de uma suspensa cruz.
Na existência de um fervente pensamento
que se escorre pelas gotas num crescente tormento
lavando a branco o cinza que não lhe faz jus.
pintada a
escarlate
e rosa
da tez
3 comentários:
Cá está… um abusivo absurdo sob a forma de rimas.
Impressionante forma de me atingires!
Curiosamente, a imagem reflecte a intimidade do silêncio por ti descrito.
Silêncio sim... o mutismo de algo praticado na “existência de um fervente pensamento”.
A inconformada languidez revela-se na despreocupação de pouco ter sido encoberta mas, divinamente pintada.
Escarlate é o sangue, também evidente nas veias da concepção lírica com que sopras o hálito morno do anseio.
Dearest Corvo,
E eu não me (des)culpo nem sequer no respirar.
Kiss
Ainda bem.
...porque o absurdo é delicioso.
;)
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