Um dia irão perceber que eu, sou eu. Não a outra, nem aquela, nem a suposta ou a composta.
EU!
Será que me vês os flancos ou será que me vês toda, por inteira, nua, assumidamente eu?
Ficaria horas a explicar-te que eu sou eu, mesmo quando não pareço eu, mas ... talvez não seja nada que já não saibas...
È... sou Banal!
Será que me lês?
Eu não me (re)parto em seccionamentos infinitos fraccionários de mim...
simplesmente porque sou eu,
mediante o vento ou a brisa que me sopra nos pés,
espalho o meu perfume e o meu veneno.
Espalho-me
Dissipo-me
Revejo-me.
Será que um dia vais perceber que os meus dois pés caminham lado a lado e não um á frente do outro?
Será que um dia vais perceber que o meu Tango é dançado com a Sombra num entrelaçar de duas pernas que nunca se separam nem nunca dirão adeus?
(imagem: Auto retrato representativo)
É... também aqui faz eco.
[Um dia... pode ser que nos consigamos desencontrar debaixo do rio onde tudo é Dry Martini, verde e vermelho. Porque o amanhã existe depois do eclipse. EU CREIO!]
6 comentários:
Boa noite, freyja
Preciso de tempo. De ti conheço apenas o carinho, a ternura e as gargalhadas com que tornas os meus dias ainda melhores. A viagem pelo teu blog não é fácil, amiga. É exigente. Porque há palavras, emoções e sentidos que têm de ser degustados com tempo. E paciência. E vontade. Dá-me tempo, apenas, para digerir o que escreves.
Beijos
Caro Jorge,
Muito gosto em te receber aqui no meu escrevinhado canto.
E tempo? Todo o tempo do mundo!
E sou eu que agradeço as tuas anedóticas visões do mundo, pois houve um dia que foi um doce no fel dos meus olhos.
Beijo sincero
Será que foi esta a tua prenda...lindos sapatos muito bom gosto!
O perfume envenenado que espalha a brisa é parte do teu eu do teu caminhar tão teu...
beijo
Cara Pearl,
Os sapatos foi só uma parte... a outra nem ouso fotografar!!
Sou no fundo uma timida... mostro apenas partes de mim, que são partes num todo que ninguem lhe conjuga as peças.
Beijo grande nas asas e um sopro para que voes mais alto.
Pouco a pouco... mais desvendando o teu proprio desconhecido...
Beijo
Caro Penumbra,
Para te ser sincera... cada vez tenho mais a noção de infinititudes de mim, daí que só sei que nada sei.
Infinitos Cumprimentos,
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