quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Som inanimado

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Fascino-me pelas entrenhas fudibundas

mergulho-me na envolvência do ser

enrolam-me nas convulsões corcundas.













Manifesto enlevo mórbido

Latente reflexo existencial

Puxo o lustro ao detalhe sórdido

de contruções, quiçá, subjectivas.













Tento impugnar a doutrina

afundo as mãos no mundo

seguro-lhes o arraigado

aperto as mãos e fechos os dedos

rubras cinzas...

dispersam-se no meu hálito.

Nada tenho mais a retirar

Tudo se refuta e liquefaz

Nada se cumpre, tudo se promete

Restam as mãos ensanguentadas

pós de inanidades de tudos e nadas.










Nem eco faz...
















[relembra-me as gaffes cinematográficas
Space Shuttle que dispara raios laser XPTO's
rugem pela vacuidade do espaço.]















È como os outros.

Aparentes ecos na ingnorância.














Warp 10



Away to the Black Hole





Roger!

Over and Out...











2 comentários:

Pearl disse...

...nem som nenhum,
o eco partido que se refaz vezes sem conta!
O tudo o e nada fazem o "todo" e por vezes vagueamos nesse "todo" que se revela coisa nenhuma!

beijo para ti

Freyja disse...

Cara Pearl,


È isso mesmo... é o imenso nada que vagueia por aí. Ocas mentes, precoces rotulações.
Por isso ás vezes acho que me desloco no meio do vacuum, é como se me movesse por entre o silêncio profundo onde sou invisivel, não passo de uma mera Sombra. Acho que nem me incomoda. Sou visivel para quem acho que devo de ser e chega.

Mas também, honestamente, acho que não é nada de novo, será um sindrome?! Sindroma da invisibilidade! Característica de certas personalidades...

Enfim, vou-me calar porque ás tantas perco-me em teorias e linhas sem fim.



Beijo grande,