Não creio na humanidade, não. Creio no indivíduo. E o barroco disto tudo é que, mesmo por debaixo de mais horrível das máscaras eu creio que existe sempre a mingua existência. E é essa míngua existência que me suscita a curiosidade e me apaixona. Será aquela que, sendo a visível mais pequena, se descobre na mais esplendorosa beleza. Será apreciar a lua no seu crescente, o nascer de uma criança, o surgir do sol. Talvez um excesso de romantismo… mas o que se há-de fazer… nasci assim! Conformismo? Não, nada a ver com conformismo.
Essa, como outras realidades tão ou mais tristes, retiram-me a crença na humanidade na crista da evolução. O que às vezes pode parecer incongruente com a minha enorme crença intimista no raiar do sol… estranho paradoxo o meu!
Chegando ao cumulo que desejar conversar num ambiente controlado obviamente, com o próprio monstro, no intuito de esquartejar aquela mente que eu considero brilhante. Sim… eu sei. Sou Insane!
Há outras mentes que esquartejo em intermináveis leituras ou interpretações em nada monstruosas, que me fazem erguer o paradoxo. Descrença numa sociedade podre e fedorenta e o crer… naquilo… que até lhe sei o nome mas que nem me atrevo a nomear. Incoerência minha supra mencionada? Descrente na humanidade e crente no humano?!
No meu discreto e ignóbil parecer, tudo tem dois ou mais paralelos que na sua mistura que não se enlaça, se funde.

È a revolução que aos poucos lhe sinto o cheiro…
Revolução na criação, nos filhos, na cultura, no livre acesso á Cultura!
3 comentários:
Insane ou não, encontro por aqui pedaços enormes de lucidez!
Agora diz-me quem é Insane tu ou eles!
beijinho Freyjá!
Cara Pearl,
Sinceramente? Tenho dias que me afogo e que duvido da minha própria pseudo-lucidez. É nesses dias que me assombra a normalidade e que me arrepia a espinha numa contração de rejeitção.
Beijo na pérola,
Um texto fantástico!
Parabéns!
Bjs,
Som
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