quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Pálpebras
Subo
A montanha mais alta
O frio mais gelado
As pedras mais bicudas
Paro
Deixo cair a cabeça para trás
Inspiro o mundo de nadas
Inalo todas as moléculas
Sorriu
Ascendo à crença
Nada mais temo
Nada mais me afecta
Liberto-me
Existo
Molecularmente
Intrinsecamente
Divinamente
Eternizo-me
Nesta implosão
Absorvo
Transformo
Inalo o ar espesso
Expiro
Da minha boca voam borboletas
Esvoaçam ao sabor do vento
Sussurro do meu pensamento
Desmaterializo-me
Eu não existo.
1 comentário:
GOsto do teu blog, a verdade é que nã percebo porque... mas gosto.
Parabens
Beijos
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