sábado, 11 de outubro de 2008

Matemática (ir)racional

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Ridícula indigência que almeja a volúpia do colo em verticalidades fechadas dimensionalmente.
Consciencialização da miséria que corrompe o pensamento arrastado pelo cansaço diário que se adi à índole pesada ingénita da fervente existência.
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Encerramento do subjectivo latente e errante pelejando pelos velozes caminhos do raciocínio analogamente falsos face à realidade... Aporta a nómada congruência coexistente no inóspito latejar da salubridade inexistente na quimera do almejo néscio.
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Apavora-me a imutabilidade incompatível dos raciocínios lógicos que estranho o desígnio do aprazimento. Desespero efectivamente pela igualdade na expressão filosófica de um entendimento dissonante dos ecos, que constato, serem no vácuo. A imutabilidade do vácuo inconformado.
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Não me outorgo a esta equação do desvanecido sinal.
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2 comentários:

ivone disse...

"Não sei não ser o que escrevo e o que escrevo desconhece o não reflectir do eu." se assim não fosse não escrevias assim.


tem escrita que são orgasmos sublimes.



ps: e não vi cabide nenhum. não seja por isso que se me apetecer despir não dispo. ou tem de haver cabide para se despir? para se despir basta estar vestida. e se me apetecer despir acredita que não fico segurando a roupa na mão por falta de cabide.

Freyja disse...

Cara Ivone,

Considerações são expressão de todos nós, mais ou menos verídicas, depende da capacidade de Think Out of The Box de cada um.



E o cabide está no primeiro post publicado, logo á entrada, de frente para a porta. Serve para pendurar o casaco, as máscaras e afins apêndices ofuscantes. Mas obviamente, o cabide será como as considerações, está lá, só usa quem quer e quem lhe apetecer. Daí que tudo existe, sem precisar de nada na sua expressão de liberdade solta.

Nunca aqui houve obrigatoriedade nem dever de nada.


Melhores Cumprimentos,