.
.
Os ponteiros do relógio revoltam-se no incessante movimento frenético que me fornica o juízo de quatro. Fodem-me o tempo sem pedir licença e subtraem-me a capacidade de raciocinar.
.
.
.
.
.
Corro para me despachar, corro para o despachar.
Corro para o deixar na cresce, corro para os transportes.
Enlato-me pelo meio do Metro, corro para chegar a horas ao trabalho.
Engulo uns cigarros pelos intervalos dos transportes.
Como qualquer coisa no escritório pelo meio de uma bica já morna, entre telefonemas, reuniões e concretizações, como mais uns cigarros e espalho as migalhas do meu pequeno-almoço pelos papéis e pelo teclado.
Assopro para que não atrapalhe a escrita de "n" coisas...
Coisas essas que me roubam a capacidade mental particular e me permitem somente maquinar as tarefas laborais.
Apressadamente oriento os afazeres, as obras, o telefone e a internet que ainda não chegou... irrita-me todas estas mudanças feitas em cima do joelho.
Corro para o almoço. Engulo uma sopa e uma gelado que só eu sei... caprichos da minha gulosa boca.
Nestes 45 minutos, aproveito para respirar o ar puro, cheio de poluição, encho de novo os pulmões de ar, e mergulho outra vez.
Corro para mais meio dia de stress.
Engulo mais uns cigarros, sorvo mais uns cafés.
Desaparece mais uma tarde.
Digo até amanhã.
Corro de novo para o enlatado Metro, corro para o outro Metro.
Corro para apanhar o Barco e durante 10 minutos respiro.
Saio inevitavelmente a correr, ultrapasso meia multidão para tentar não perder o tal autocarro esporádico.
Nesta fase, já me doem os pés, pesam-me as pernas e arrasta-se o corpo.
Corro para chegar a casa para conseguir estar mais tempo com ele.
Brinco pelo meio do duche e do jantar.
Arrasto-me para o por a dormir.
E o que tem sucedido é que eu me deixo dormir primeiro que ele!
Corro para o deixar na cresce, corro para os transportes.
Enlato-me pelo meio do Metro, corro para chegar a horas ao trabalho.
Engulo uns cigarros pelos intervalos dos transportes.
Como qualquer coisa no escritório pelo meio de uma bica já morna, entre telefonemas, reuniões e concretizações, como mais uns cigarros e espalho as migalhas do meu pequeno-almoço pelos papéis e pelo teclado.
Assopro para que não atrapalhe a escrita de "n" coisas...
Coisas essas que me roubam a capacidade mental particular e me permitem somente maquinar as tarefas laborais.
Apressadamente oriento os afazeres, as obras, o telefone e a internet que ainda não chegou... irrita-me todas estas mudanças feitas em cima do joelho.
Corro para o almoço. Engulo uma sopa e uma gelado que só eu sei... caprichos da minha gulosa boca.
Nestes 45 minutos, aproveito para respirar o ar puro, cheio de poluição, encho de novo os pulmões de ar, e mergulho outra vez.
Corro para mais meio dia de stress.
Engulo mais uns cigarros, sorvo mais uns cafés.
Desaparece mais uma tarde.
Digo até amanhã.
Corro de novo para o enlatado Metro, corro para o outro Metro.
Corro para apanhar o Barco e durante 10 minutos respiro.
Saio inevitavelmente a correr, ultrapasso meia multidão para tentar não perder o tal autocarro esporádico.
Nesta fase, já me doem os pés, pesam-me as pernas e arrasta-se o corpo.
Corro para chegar a casa para conseguir estar mais tempo com ele.
Brinco pelo meio do duche e do jantar.
Arrasto-me para o por a dormir.
E o que tem sucedido é que eu me deixo dormir primeiro que ele!
.
.
Raios parta mais á merda do dinheiro e do Euromilhões que não chega!
.
.
.
.
Aos meus leitores e amigos, as minhas desculpas pela falta de tempo, mas isto anda realmente difícil de gerir. Gostaria de os informar que voltarei com capacidade cerebral assim que puder e me deixarem... Não se trata de desrespeito, nem de desprezo, simplesmente a vidinha anda a 300 km/h nas defeituosas auto-estradas do meu cérebro.
.
.
.
.
.
.
Beijo para todos e um obrigada pela atenção contínua que me prestam.
.
.
4 comentários:
Lamento não poder ler-te hoje como habitual mas ao ler o teu belo comentário resolvi vir aqui e dizer-te que me aqueceu, que me fez sorrir, e que senti nas tuas palavras uma brutal sinceridade!
Freyjá agradeço-te por isso!
Afinal os blogs existem tambem nos dias em que acontecem coisas sérias na vida "real", coisas que nos aterrorizam e nos envolvem de medo...é isso...estou com medo do que vem por aí...sem grandes rodeios!
Mas por hoje, por amanhã e depois vou esquecer um pouco! Porque hoje já foi feito o que podia ser feito!
Minha querida deixo-te um beijo e abraço cheio de admiração!
Deixa o teu mundo continuar o meu só se atrasou um pouco!
obrigada!
Pearl
Minha querida Pearl,
Antes de mais esclareço-te que em nada me atrasarias, até porque isso significaria que eu iria á frente sem ti. I Dont Think So!!!!
Daí que espero sentada ao teu lado por ti guardando as tuas lágrimas num frasquinho para que TU, um dia, as deites fora.
E olha... se houver alguma coisa que eu possa fazer... avisa, eu estou aqui e daqui nao saio! Eu percebo o que se passa pelas tuas palavras de desespero. Mas de facto, se não houver mais nada que se possa fazer, só resta aguardar, intranquilamente, eu sei, e preparar a alma para o banho de terror que TU achas que aí vem. Proteje a tua concha da onda de choque...
Quando essas coisas me acontecem eu penso sempre na pior das hipóteses. Eu sei que é ser egoísta, mas é uma questão de sobrevivência mesmo!
Este é o melhor conselho que sei dar...
Se precisares de algo, mais que não seja falar, estou aqui e com o EMAIL ali em cima para garantirmos alguma privacidade.
Beijo de alento nesse coração grande,
Minha querida mais uma vez agradeço-te a generosidade e atenção!
Espero o que aí vem com um sorriso cínico nos lábios porque eu só caio no chão da minha casa!
Aguardo que o alarido seja maior que o problema...
...esperemos que sim!
Vou apontar o teu mail!
Beijo e abraço!
Cara Pearl,
Já estás mais animada! Pela leveza das tuas palavras fico mais descansada.
Aponta sim, que eu vou ver essa conta daqui a nada.
Beijo grande e, como diz o meu pinguim, um xicolação apertadinho,
Enviar um comentário