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Fascino-me pelas entrenhas fudibundas
mergulho-me na envolvência do ser
enrolam-me nas convulsões corcundas.
Manifesto enlevo mórbido
Latente reflexo existencial
Puxo o lustro ao detalhe sórdido
de contruções, quiçá, subjectivas.
Tento impugnar a doutrina
afundo as mãos no mundo
seguro-lhes o arraigado
aperto as mãos e fechos os dedos
rubras cinzas...
dispersam-se no meu hálito.
Nada tenho mais a retirar
Tudo se refuta e liquefaz
Nada se cumpre, tudo se promete
Restam as mãos ensanguentadas
pós de inanidades de tudos e nadas.
Nem eco faz...
[relembra-me as gaffes cinematográficas
Space Shuttle que dispara raios laser XPTO's
rugem pela vacuidade do espaço.]
È como os outros.
Aparentes ecos na ingnorância.
Warp 10
Away to the Black Hole
Roger!
Over and Out...
2 comentários:
...nem som nenhum,
o eco partido que se refaz vezes sem conta!
O tudo o e nada fazem o "todo" e por vezes vagueamos nesse "todo" que se revela coisa nenhuma!
beijo para ti
Cara Pearl,
È isso mesmo... é o imenso nada que vagueia por aí. Ocas mentes, precoces rotulações.
Por isso ás vezes acho que me desloco no meio do vacuum, é como se me movesse por entre o silêncio profundo onde sou invisivel, não passo de uma mera Sombra. Acho que nem me incomoda. Sou visivel para quem acho que devo de ser e chega.
Mas também, honestamente, acho que não é nada de novo, será um sindrome?! Sindroma da invisibilidade! Característica de certas personalidades...
Enfim, vou-me calar porque ás tantas perco-me em teorias e linhas sem fim.
Beijo grande,
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