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Agonio-me agora, neste vómito ácido do veneno que me injectam…
Contorço-me nas convulsões da dor da alma.
Dói-me o corpo,
(Que não acalma…)
Dói-me os neurónios,
Dói-me a existência…
Queria somente acabar com esta incongruência
Dar asas á minha maquiavélica essência…
Preciso de me exorcizar,
Soltar os demónios e corromper-te vezes em conta
Preciso que me tragas à vida inúmeras vezes…
Mata-me e ressuscita-me na evasão do que come por dentro...
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"Save me, I'm in a sea of beings
And there's no deny - the waves are holding me under
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I'm drowning in a thousand faces
Alien expressions over and over again
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I'm trying to scream but I can't exhale
The world seems to spin as I'm left on this square
With no will to hold on
Am I the only one crushed by the weight of the world?
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Save me...
I think I've swallowed more than I can comprehend
A soul laid low
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A soul has lost its faith again, wide awake in this hole
A maggot on a plate again, wide awake in this hole
A soul has lost its faith again
I've lost myself too long
Am I the only one crushed by the weight of the world?"
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Antimatter - Planetary Confinement - The Weight of the World.
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4 comentários:
Exorcizarmos nossas angustias, frustrações, feridas provocadas por terceiros e por nós mesmas...é essencial!
Acho que as vezes que já "morri" dão-me a vida que preciso para continuar!
beijo e abraço
Querida Pearl,
Por vezes penso que a extemporaniedade de quem me ressuscita é vaga e fugaz.
Culpa minha muitas das vezes já que vivo fechada na minha concha
A cada acontecimento e consequente racionalização, mais perto me acho de concluir que os outros raramente se debruçam sobre o nosso mundo.
Poucos são aqueles que nos querem realmente bem e se colocam na nossa posição, de modo a interagirem com os nossos dilemas na sua total concepção.
Ou outros, limitam-se a perscrutar o significado egoísta do conceito "individualismo"...
Acho que tudo é uma bola de neve.
Quando menos escutam, menos eu falo. Quando menos falo, menos os outros percebem, etc.
Às vezes penso que originalmente o ser humano é profundamente egoísta, declinando para si, qualquer que seja o "contagio" com o mundo do outro.
Depois concluo que eu é que espero demais dos outros... não que pretenda encontrar a salvação nos outros, mas por vezes, sabe bem encontrar quem se interesse Realmente por nós. Não apenas a fachada do bem-querer, socialóides protocolos.
Uma vez um amigo meu disse-me qualquer do género: "Porque é que as pessoas ainda perguntam, protocolarmente, se está tudo bem, se no fundo eles realmente nem sequer se interessam na resposta dada?"
Cada vez mais concordo com ele. Vivemos num protocolo!
Beijo e abraço sentido,
Freyjá minha querida acredita que eu sei quem quer saber se estou realmente bem, aprendi a não me deixar levar por interesses interesseiros e vazios e normalmente sei quando a questão é verdadeira e o interesse genuíno!
Acho que vivemos numa solidão acompanhada e urbana...sinto cada vez mais isso e sempre na tendência tal como tu de refugiar-me em mim mesma!
beijos e abraço
Querida Psiquê,
Moletas minha querida, as aleijadas e fracas moletas...
È a tal história, resignamo-nos ao uso das moletas numa sociedade que pretende existir sem elas, mas que no seu alicerce é profundamente social.
Enfim, o esterco do costume. E depois andamos cá nós, as flores...
Beijo grande querida amiga!
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