.
.
.
A sombra que arrasto nos pés passeia-me na calçada ladrilhada dos meus pensamentos. Procuro a cor nos monocromáticos vultos que flutuam nas esquinas e beirais, mas a cor não se surge recta. Tal como os olhares, oblíquos sentires murmuram conjecturas fúteis na construção da imagem.
Monocromática.
.
Prossigo, correndo no raciocínio veloz que se faz acompanhar nos passos, na névoa que se carrega na próxima esquina, eclispo-me sem deixar rasto.
Quem viu? Quem se lembrará?
Prossigo, correndo no raciocínio veloz que se faz acompanhar nos passos, na névoa que se carrega na próxima esquina, eclispo-me sem deixar rasto.
Quem viu? Quem se lembrará?
Eu, certamente recordarei...
.
.
.
.
2 comentários:
Há coisas que só nós nos apercebemos...guardamos, seguramos dentro de nós, talvez pela singualridade da ocasião!!
Nao dizem que recordar é viver...talvez seja!!então vive sempre fabricando novos recordares!!
beijos e abraços!
recordamos sem nos apercebermos, por vezes do nada...
lembramos sem pensar apenas porque vimos algo, cheiramos algo, sentimos algo...
e ha coisas q nao se esquecem.. porque ficaram tatoadas no corpo, na alma, no coraçao
beijo terno
Enviar um comentário