segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Diurnas


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Observo a aparente quietude
respiro o suor dos vidros
transpiro o molhado da distância,
o vidro e o rio, nas janelas do barco…

Salpicam os resíduos nas janelas,
esmagam-se no assombro do imenso
afoitam-se violentas contra o pontão.

Sublime violência das gotas
alongam-se as correntes grossas de ferro,
sôfregas….
tudo de distende....

Anímicas sensibilidades
Sangradas à beira rio…



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O Rio embate contra o pontão…
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4 comentários:

Pearl disse...

...mas ele (o pontão) não cede!

beijo grande!

Unknown disse...

... e a cor ... e o som ... e o odor ... de toda akela pujança ... que (em)bate contra o pontao e me beija o rosto... num sopro suave da espuma em forma de brisa ...

beijo terno

ps. dsclp o devaneio

Freyja disse...

Cara Pearl,


O pontão jamais ruirá!
:)


Beijo com cheiro a saudade,


[Temos de combinar uma bica...]

Freyja disse...

Caro Baraújo,


Desculpadíssimo!


Beijo,