Regurgito neste cheiro.
neste vazio do Tudo...
Desdenho a tenacidade do surreal
Invado os pensamentos
desafino a cada nota,
a cada veio…
Sou monocórdica no murmúrio lírico
que se baba pelos dentes e morre nos lábios
enraízam os botões do ventre fechado
desbotam as cores dos vestidos
preto, branco e cinzento...
As mãos que se cruzam com os dedos,
Ao peito do alento cortante,
Circunscrevo a áurea gelatinosa que me envolve
Sumo-me e subtraio-me…
Eu sou uma cor monocórdica de um filme mudo dos anos 30
Je suis le rentré de la vie…
neste vazio do Tudo...
Desdenho a tenacidade do surreal
Invado os pensamentos
desafino a cada nota,
a cada veio…
Sou monocórdica no murmúrio lírico
que se baba pelos dentes e morre nos lábios
enraízam os botões do ventre fechado
desbotam as cores dos vestidos
preto, branco e cinzento...
As mãos que se cruzam com os dedos,
Ao peito do alento cortante,
Circunscrevo a áurea gelatinosa que me envolve
Sumo-me e subtraio-me…
Eu sou uma cor monocórdica de um filme mudo dos anos 30
Je suis le rentré de la vie…
2 comentários:
"O dom das lágrimas é a característica mais nobre da espécie humana, imediatamente depois da palavra e antes do riso." (Bulos Salama)
Sublime escrita.
Junta tudo o que tens de monocórdico e expõe-Te como acabaste de fazer!
Obrigada pela partilha!
beijo
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