Espelho
Olhos nos olhos
mergulho no negro
Penetro na imagem reflectida da pupila
Observo...
Desbravo todas as minhas gavetas
voam os pensamentos no furacão
desorganizo-me constantemente
Olho mais fundo
encho o peito de ar e
arranco aquela gaveta...
espalho as fotos mentais
todas as palavras por escrever
Enfrento-me de frente, de vermelho.
Tudo pára por uns breves segundos,
O vento cala-se e a água sossega...
Congelo tudo á minha volta...
Afundo-me no meu olhar.
[Mais um poço de ódio…]
Olhos nos olhos
mergulho no negro
Penetro na imagem reflectida da pupila
Observo...
Desbravo todas as minhas gavetas
voam os pensamentos no furacão
desorganizo-me constantemente
Olho mais fundo
encho o peito de ar e
arranco aquela gaveta...
espalho as fotos mentais
todas as palavras por escrever
Enfrento-me de frente, de vermelho.
Tudo pára por uns breves segundos,
O vento cala-se e a água sossega...
Congelo tudo á minha volta...
Afundo-me no meu olhar.
[Mais um poço de ódio…]
2 comentários:
Senti a profundidade do teu poço...acredita!
Por vezes quase que me afogo nesses mesmos poços...mas de alguma forma venho sempre à tona!
Beijo de saudade mesmo...temos que combinar a bica...sem dúvida!
Outro beijo
"Nada na vida está realmente em nossas mãos... mas tudo está diante das nossas possibilidades."
Walter Grando
Lindíssimo poema.
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