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Curioso, o modo como esgravatam o Sinai para alcançar não mais do que a iluminação que se encontra à frente dos olhos…
Quão ansiosos estão de prever a morte que fortuitamente se compelem ao inferno…
E eu assisto, sentada e de perna cruzada com um cigarro na mão, como quem assiste a uma peça de teatro, tão maior que a palma da minha mão…
Que maior inferno existe que não o de ser cego, surdo e mudo?
É o que vos apresento, o eterno ritual obtuso.
De mim nada terão senão a minha douta irrelevância;
De vós terei a abençoada ignorância.
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