Ás vezes ponho-me a pensar…
O que seria de vós se ao desejo conceder a satisfação da concretização….
No mesmo instante retraio a deflexão e levanto o sobrolho, no sorriso arrogante.
Sabeis que mais?
Continuai a construir casas de palha que um dia destes o lobo mau subirá a tenebrosa escadaria alada dos infernos e soprará o zéfiro do apocalipse nos vossos surdos ouvidos.
Entretanto vou-me entretendo a esfolar os vossos coelhos da Páscoa, meninos semi-nus deitados ao frio, e não esquecer… eternizar os vossos rituais para que estejam condenados à eternidade!
O escárnio e o mal dizer (boa literatura, por sinal) …pois entenderão como melhor vos aprouver, porque a mim, francamente, tanto me faz!
Ide vos foder mais às vossas omnipresentes e ignescentes deidades empaladas desde a nascença em vossas consciências!
Não atentais contra a minha paciência… cuidai, que o pavio é curto.
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