sábado, 8 de novembro de 2008

Sand castel Sand

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Fascina-me toda esta capacidade de inspiração das letras na tentativa de fusão.
Ora, mas que pretensiosismo relevado! Será possível absorver qualquer letra sem lhe sentir o contexto da frase e do texto?! Quando mais será possível absorver a essência do autor pelo simples ler?

Ora ora... afinal quem sou eu? Uma mera espectadora no meu blogue?

Resumo-me a uma qualquer leitura incongruente, descompassada no tempo e, acima de tudo incoerente.

E mesmo que assim se efectivasse, aspiraria eu à alternância da consciência, permitindo-me a escrita do que quer que fosse.

Ao menos que haja Sinceridade e Frontalidade! Mas também, para haver estes dois predicados no Sujeito teria de Haver á priori. Se assim fosse, seria a água mais cristalina. Para isso não estaríamos aqui, mas sim lá!

Afinal isto não é uma história de embalar com princípio, meio e fim, devidamente perspectivados.
Trata-se somente de um balanço existencial. Não tenho de ser coerente ao ponto de lhe enfiar um ponto final! Nem tão pouco faço questão. Aliás, isto é uma Never Ending Story…

Logo, a pretensão da absorção é de imediato posta de parte na base da sua incoerência.

Tudo isto me transporta ao inevitável Bicho da Madeira...

Chego ao ponto, que mais não passa de um Zero dimensional, de concluir a inutilidade de tudo...

Depressa relembro que a construção do castelo no ar se eleva à sua própria implosão.


È… e agora falava eu de quê?











Enraizam os pregos do existencialismo a cada dia de passa.

3 comentários:

Pearl disse...

Na parte que me toca gosto de ser espectadora do que escreves, espectadora atenta na intençao de levar alguma coisa daqui comigo!
Beijo grande para ti

Unknown disse...

olha...falavas de quê... do abstraccionismo das coisas... por vezes conversa-se e no fim... apenas sabemos que falámos, conversámos e passámos um bom momento... o resto. deixa para lá

beijo terno

Pierrot disse...

Arrepiante, ate porque ja escrevi sobre o tema também...e como me identifiquei com as tuas palavras.
Gostei
Bjos daqui
Pierrot