domingo, 2 de novembro de 2008

Minimalismo




















Reparto-me na dualidade enraizada da certeza do que sou.

Respiro a convulsão existencial e acho-me na confiança desta congruência, onde me sento e observo.

No dilema da utopia implacavelmente estrangulada pelo enorme e copioso mundo, sento-me nesta cadeira gelada e húmida, e deparo-me com uma eremita ocasional do dogma utópico do paradigma existencial.

Silencio as palavras, que se demonstram minimalistas, feitas no pensamento e circulo no marasmo deste rio morto com a conclusão gravada no peito.

Observo.
Ignorando tudo e todos, o êxtase convulsional do existencialismo obriga à edificação da muralha, onde na matéria, se concluí a meta. O que se olvida, na consagração existencial, é o indelével compromisso narcisista da elevação onde se pretende perpetuar a continuidade.


Neste caso, relembrando o paradigma, na caverna da solidão. Ou será que não?




Eu sei que etérea é a minha conclusão.
Concluo que se trata de um marasmo e não de uma tranquilidade gloriosa.











Racionalizarão a eternização existencial como se de um suspiro se tratasse?

2 comentários:

Pearl disse...

"Concluo que se trata de um marasmo e não de uma tranquilidade gloriosa."

Esta frase a mim diz-me muito, muitos de nós confundimos comodamente a paz com marasmo existencial!
Racionalizar algo que muitas vezes não tem razão é quase como agarrar àgua, tenta-se mas não dá a não ser que a congelemos, e uma existência congelada afim de percebe-la melhor não tem efeito visto que o que tem graça é a "evolução"!
Antes de perder o fio à meada termino-me!

beijo grande

Unknown disse...

apenas precisamos de olhar para a imagem q esta fotografia proporciona... e deixamos iludir no tempo, diluindo pensamentos, diluindo momentos...

beijo terno