segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mudam os tempos (mas só isso mesmo)

Os tempos mudam e os paradigmas também.
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Antes, antes do tempo da TV a preto e branco, onde só uns afortunados podiam ver uns minutos na "caixa mágica" as coisas eram ao contrário.
A mulher era castigada, punida, descriminada, subjugada e todos os mais pseudo–atributos que se lembrem. Agora, com a mania do feminismo, está-se a virar o feitiço contra o feiticeiro.
Elas já podem e, são-no visivelmente mais pseudo-devassas que eles.
Devassas porquê?
Não que sejam devassas de facto, mas porque agora perderam a vergonha na cara e fazem como eles faziam e ainda fazem - à descarada!
Agora eles são os coitadinhos que sofrem mortalidades e natalidades, tanto que já os tentaram fazer parir. Sofrem no emprego porque têm uma colega levada da breca, sofrem, até porque elas querem que eles andem mais bonitinhos (e a cheirar menos mal, por favor); isto só porque elas deixaram de ter vergonha na cara...
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Daqui a umas 5 gerações, serão eles o sexo pseudo-fraco, lavarão os pratos do jantar, porão os miúdos na cama e elas, elas estarão no monopólio da televisão, da revista cor-de-rosa (que será interactiva) e acima de tudo, irão aos "putos" quando eles disserem a mítica frase: "Querida, estou com dor de cabeça..."
Eles serão mal pagos e sobrestimados, elas serão as "chefas".
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E isto tudo porque um senhor de nome Miguel Esteves Cardoso se lembrou de referir que nós, as mulheres, somos humanas...
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Ora francamente, somos tão humanas e devassas quanto eles. A diferença é que perdemos a vergonha na cara, como eles.
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Afinal os tempos mudam, mas as vontades continuam as mesmas.
A grande dúvida permanece, só muda a perspectiva da coisa.

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