quinta-feira, 12 de março de 2009

Essência


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Ainda tenho a tua língua na minha boca…
e…
os teus lábios no meu pescoço..
nos ouvidos trago a melodia dos corpos
e debaixo da pele…
trago os teus dedos
que me ondulam como um mar revolto
cravados nos meus ossos
trago os teus olhos
na minha alma
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8 comentários:

Unknown disse...

e não percas esses olhos da alma...

beijo terno

Gothicum disse...

"Nenhum trompete toca quando são tomadas as decisões importantes de nossa vida. O destino é anunciado silenciosamente."
(Agnes de Mille)


...és, sem dúvida, das almas mais difíceis de comentar...nunca sei onde começa a verdade e onde acaba o sarcasmo...mas é, por isto, que adoro vir aqui constantemente. És mesmo um mar intensamente revolto, mas que sabe por onde quer navegar.

Ps: nada melhor que uma mordida no pescoço...ou em outro sítio...o corpo e a mente não se importam...

Abraços, sinceros (sem escamas eheheh) :)

Freyja disse...

Caro Baraújo,

Farei os meus possíveis para que nunca se fechem! :)

Um Beijo!

Freyja disse...

Caro Gothicum,


Aqui será dificil para quem não me conhece. Quem no entanto me enfrenta, saberá ler-me a alma nos olhos, até porque sou bastante transparente ao vivo! :)

No jogo das sombras me movimento tranquila e segura daquilo que quero passar, ou não passar...

Bem vindo ao meu mundo caro Gothicum, onde as coisas são raramente o que parecem ser!

E... mordidelas... prefiro dá-las na alma. No entanto confesso que adoro ferrar o dente e as unhas... hehehe


Um beijo sincero
(os peixes são de facto terríveis... lol)

Pearl disse...

Não poderia estar mais feliz por ti, o quanto se pode estar numa situação como esta!
Faz-te viva, porque entre mortes e letárgias nós somos de facto vivas!

E nestas situações que a vida generosamente nos oferece, devemos ser felizes...

Vive essa paixão com tu o que és!!(mereces)

Beijos com abraço

Freyja disse...

Querida Pearl,


Sei que o ficas dentro do que te é possível sentir de momento, no entanto gostaria muito que soubesses que nada é eterno, nem o muito, nem o pouco, nem o tudo, nem o nada.
[saudades poderá ser um sinónimo do regresso do tudo...]


Quanto a mim, ando seguramente viva, tanto como não o era há bem mais de 1 ano atrás! Viva por dentro e por fora, e isso vê-se, nota-se e sente-se!

E minha querida amiga, não há mundo que seja só terra, nem mundo que seja só água; vivemos no planeta terra onde há de tudo um pouco e onde, principalmente, nada é para sempre. Certamente encontrarás a outra metado do mundo! :)


Um beijo muito apertado e barulhento e com muitos desejos de te contagiar esta vida que me escorre pelas veias!

ivone disse...

guarda_o contigo e fecha_o a sete chaves. há que saborear ao máximo .

Freyja disse...

Cara Ivone,


Antes de tudo, é muito bom saber que ainda se escreve.

Ainda guardo na língua todos os contornos do palato, guardo o cheiro na camisola, e nos olhos guardo-me-nos.

Guardarei sim, caríssima Ivone, até que os braços me doem de tanto apertar contra o peito.


E toma lá uns quinhentos beijos porque no meu blogue ganho eu!
hehehehe