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É suposto aceitar pacificamente a mistificação de um mito?
É suposto eu acreditar naquilo que me enfias pelos olhos a dentro?
Não, eu não sou uma espécie de anémona Sado-maso naif kinda style!
Mas isso será algo que compreenderás melhor pelo caminho, pois será ele que te elucidará sobre todas as luzes que no escuro, me fizeste ver.
E por isso, tenho de facto a agradecer!
Obrigada, por tudo o que fizeste por mim. Pelas teias, pelas paralisias infiltradas na minha derme que me corroeram a visão.
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Obrigada. Não penses que estou a ser irónica. Não é bem a minha praia!
Obrigada sim, do fundo do poço que é a minha alma por me relembrares, once again, de quem eu sou.
E o que eu sou? Sou igual a tantas outras e outros. Aliás, sou igual a todos e a todas. Sem diferença, marca ou preferência. A não ser pelo facto de que eu literalmente te vi e não quis acreditar...
Mas não te preocupes (ironia só pelo sarcasmo) - I'm a fast learner.
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Tenho-te a dar os parabéns pela brilhante mente que és na realidade. Por todos os esquemas tão bem montados que a única solução possível seria, no mínimo, esquecer-me da minha alma!
Hitler seria portanto um menino de berço a teus pés!
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Tenho porém um final wisch. Adorava, agora neste preciso momento encarar-te num ambiente perfeitamente comum e beber um café na tua companhia. Apreciar-te a beleza da alma, que para mim continua a ser bela sem dúvida. Será portanto uma questão de gosto?!
Do you see what you have made me?
I’ve ripped of my own skin, once again.
And your problem is that I’m getting closer to my bones.
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1 comentário:
"Fool me once, shame on you. Fool me twice, shame on me"
Relembro o anacronismo, parte deveras importante desta peça.
Logo, para aqueles que se sintam tentados a uma conclusão precipitada... "Think again!"
Bom feriado a todos! :)
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