segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Viagens a nanómetros de distância

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É suposto aceitar pacificamente a mistificação de um mito?

É suposto eu acreditar naquilo que me enfias pelos olhos a dentro?

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Não, eu não sou uma espécie de anémona Sado-maso naif kinda style!

Mas isso será algo que compreenderás melhor pelo caminho, pois será ele que te elucidará sobre todas as luzes que no escuro, me fizeste ver.

E por isso, tenho de facto a agradecer!

Obrigada, por tudo o que fizeste por mim. Pelas teias, pelas paralisias infiltradas na minha derme que me corroeram a visão.

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Obrigada. Não penses que estou a ser irónica. Não é bem a minha praia!

Obrigada sim, do fundo do poço que é a minha alma por me relembrares, once again, de quem eu sou.

E o que eu sou? Sou igual a tantas outras e outros. Aliás, sou igual a todos e a todas. Sem diferença, marca ou preferência. A não ser pelo facto de que eu literalmente te vi e não quis acreditar...

Mas não te preocupes (ironia só pelo sarcasmo) - I'm a fast learner.

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Tenho-te a dar os parabéns pela brilhante mente que és na realidade. Por todos os esquemas tão bem montados que a única solução possível seria, no mínimo, esquecer-me da minha alma!

Hitler seria portanto um menino de berço a teus pés!

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Tenho porém um final wisch. Adorava, agora neste preciso momento encarar-te num ambiente perfeitamente comum e beber um café na tua companhia. Apreciar-te a beleza da alma, que para mim continua a ser bela sem dúvida. Será portanto uma questão de gosto?!

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Do you see what you have made me?

I’ve ripped of my own skin, once again.

And your problem is that I’m getting closer to my bones.

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1 comentário:

Freyja disse...

"Fool me once, shame on you. Fool me twice, shame on me"



Relembro o anacronismo, parte deveras importante desta peça.
Logo, para aqueles que se sintam tentados a uma conclusão precipitada... "Think again!"





Bom feriado a todos! :)