terça-feira, 8 de dezembro de 2009

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Caríssimo /a “Anónimo,

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Antes de tudo, um prelúdio.

Não é de minha insensibilidade responder a um comentário com uma publicação pois prefiro faze-lo por e-mail.

Porém, a insensatez de seu comentário deixou-me com tantas cócegas na barriga que tive de lhe responder. Como se trata de um comentário anónimo, não tenho oportunidade de lhe dar a resposta só para seus lindos olhos lerem, daí que torne público o seguinte, que passo a expor.

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Caso tenha olvidado o meu próprio comentário à minha própria publicação, o mesmo refere qualquer coisa como “Think again!”. Era suposto ter um significado, pois tudo o que escrevo dificilmente ficará ao acaso.

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Sendo assim, e no intuito de lhe iluminar essas ideias, refiro-lhe que a publicação em causa se refere a uma entidade e não a uma pessoa em concreto.

Trata-se da mistificação de uma mistificação (espero que esta definição não lhe seja demasiado… mistificada para o/a esclarecer) no seu âmbito mais abstracto já que considero, aqui com os meus botões, que jamais lhe terei acesso.

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Tal como se faz aos meninos e meninas de tenra idade, dou-lhe uma imagem mental alusiva para que o pensamento e a abstracção se perpetue com maior clareza.

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Ora imagine que sou um barco dentro de uma garrafa. Daqueles objectos típicos onde se revela impossível retirar o barco de lá de dentro sem danificar a sua estrutura.

Pois eu sou o barco e refilo afincadamente com o criador que me deixou presa dentro de uma pequenina garrafa.

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Sendo que deixei bem claro no meu comentário que a precipitação seria um erro, parece-me que por um lado se revela bastante precoce no raciocínio. Por outro lado, sabendo agora a raiz do comentário, não lhe parece que foi um bocadinho de nada arrogante ao presumir que se tratava de uma “pessoa”? Não lhe parece que foi no mínimo, insensato presumir-se titular de um “entidade”, que afinal de contas, o menino ou a menina, nem sabia a identidade?

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Sendo que não é a primeira vez que deixa este tipo de comentários anónimos sugiro que, ou deixe de visitar este MEU espaço de forma anónima, ou que de alguma forma se identifique, pois parece-me humilhante para o seu EGO que lhe tenha de remeter uma resposta por esta via.

Não lhe parece?

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Ah! E antes de terminar… a imitação é uma coisa muito feia.

Já que não se assume, seja lá porque motivo for, ao menos tente ser original na forma como me aborda.

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Falta de coragem e plágio deixa-me francamente mal disposta.

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Com os meus melhores cumprimentos e votos de um excelente feriado, que afinal é alusivo a “Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Reino”,

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