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Amarelas,
as insónias vespertinas
mudas e opacas
cravos doentes da memória
do verde,
dos meus olhos
da cor,
da minha negra transparência
que uso,
quando o vermelho deixou de ser vivo.
.
(segura-me o braço
antes de eu saber…
que já parti…)
.
…lilás esguio da farsa que trago na alma.
[ReVoltei porque não sei não escrever...]
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. . . Aqui ficam resíduos de mim . . .
Prelúdio
Este blogue não contém qualquer intuito comercial ou didáctico, considerando a autora deste, um anacronismo quaisquer publicações nele apresentadas.
Como reflexo do exposto, os comentários deixados não serão publicados devido ao desfasamento previamente manifesto, ressalvando ainda assim, que os mesmos serão lidos atentamente e em caso de resposta, a mesma chegará pelas devidas vias.
Me, My Self and I
- Freyja
- Portugal
- Qualquer coisa que entre o racional e a insanidade jaz em mim... Me, My Self and I
Se de todos aqueles que amo, tivesse de escolher alguém... esse alguém seria eu, pois em mim reside o tudo e o nada, a vida e a morte, a beleza e a horribilidade, o começo, o fim e o renascer. Em mim reside tudo, em mim resido eu.
Todas as imagens deste Blogue são retiradas de http://www.deviantart.com ou de http://olhares.aeiou.pt
8 comentários:
E eu fico... FELIZ!
Beijos.
E se eu te disser que isto dos blogs é um vicio!? é mesmo!
Melhor para mim que gosto imenso de ler-te!...é sempre um prazer...bem vinda!!
beijos e abraço
E ainda bem que "revoltaste"...
“ReVoltei porque não sei não escrever...”
A única coisa que eu sei e , ao mesmo tempo, comentando este tristemente belo poema, a que eu aqui virei, sempre, ler as palavras da “REvolta”. Abraços
"...porque não sei não escrever". pois é. coincidência a nossa. há sempre um retorno. ainda bem que o há. escreve_se assim como quem precisa de comer beber e respirar. não é?
Cara Ivone,
È mesmo por aí. È uma necessidade básica. seria o mesmo que suturar os lábios, tirar o ar, impedir-me de pensar...
Há doenças/curas bem piores!
Haja canetas, sim porque eu escrevo à mão, e papel com linhas azuis, finas e quase transparentes. Papel meio amarelo com textura suave e muito subtilmente rugosa.
Haja tudo isso, haja cérebro, haja sentimento, haja eu, e nunca deixarei de escrever.
Um bem Haja e obrigada!
"Deve-se aprender lendo mais em profundidade do que em largura. "
(Quintiliano)
...e é aquilo que eu tento fazer sempre que aqui venho.
Já agora se me permitir...
Comparando-me ao poema:
Insónias não tenho pois não durmo
Os meus olhos ultimamente pouca cor têm
Transparência não tenho
(opacidade negra em roupa e existência)
Quanto ao vermelho é o pouco que me sustenta!
Invisual na capacidade de enxergar demais. Abraços
Caro Gothicum,
È qualquer coisa que eu tento sempre fazer, ler em profundidade. Tento, porque não é fácil, através das palavras dos outros, inspirar-lhes do suor do pensamento... Obrigada pelo esforço! :)
E a propósito de escrever, o caríssimo Gothicum ainda, se calhar não sabe, mas é meu prazer receber os comentários, poemas e opiniões sobre o que quer que seja. A partilha é uma benção, e eu aceito-a de braços bem abertos!
Logo, está permitido a priori! :)
um Beijo,
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