Não concebo um nome, nem um som
não entendo o farrapo que sou,
nem sequer sei de que material é feito.
Tenho uma dor na alma por não ser perfeita,
apesar dos esforços contados e repisados,
continuo a pisar os passos passados...
Tenho uma história que não conto,
uma imagem que não desenho,
que me assombra,
todos os dias que não te vejo.
Se por ventura a memória não cumpre o seu papel, eu sei porque é...
Se por ventura o esquecimento me embala, também eu sei o porquê...
Tenho o inaudito na alma...
umas lágrimas cravadas no rosto,
dum passado que não me larga.
Não é desculpa, nem nunca foi...
é só um meio de esquecer.
[Lisa and the Host of Seraphin]
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