sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sem título e sem nome











.



A brisa fresca da noite remanesce-me à obsídia permanência que se renuncia, como gotas de água quente a escorrer pelos dedos pendurados, desta realidade ímpia que se assombra na pantalha das esquinas.








Cruzadas, as pernas, no beiral de um baixio miradouro, poiso a chávena no colo.











Sustentei o tempo na contemplação da sedição ininterrupta das hostes, observando o universo pairar serenamente, como uma canoa deslizando no leitoso desaguar de uma lagoa límpida.


A serenidade do desassossego desaguou-me nos olhos.








What’s the point? - Pensei eu obtusa à realidade...







Cruzo as pernas e aguardo na dissimulada tranquilidade, que a canoa do tempo me leve as cinzas do corpo.

























Who I am? No one knows.

Sem comentários: