A violência é o último suspiro da possibilidade e a condenação é a perpetuação do mesmo erro, vezes sem conta...
Onde anda a filha da compreensão?
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“Haveríamos de ser todos cegos”, mas o tipo certo de cegos, o oposto de agora, bem ao jeito de José Saramago…
Na realidade constato que a paciência é a virtude que me foge para dentro da boca…tantas e tantas vezes o silêncio é a minha melhor resposta…e nem essa é perceptível...
Nos meus olhos estão as minhas palavras e na minha boca, o meu segredo.
2 comentários:
"Prefiro que caluniem o meu silêncio a que caluniem as minhas palavras."
(Nicolas Chamfort)
...e no teu espírito o teu ser...
Por isso sou uma pessoa calada...raramente expludo...as palavras faladas podem ser pedras arremessadas com uma violência única...que muitas vezes não têm volta!
Sinceramente gostei Freyja.
Beijos silenciosos mas não cegos!
Caro Gothicum,
Antes de tudo, um bom dia para ti!
As palavras...pedras e chuvas, penas e borboletas... São como tudo, vagas assombrações de uma realidade que não se diz, sente-se!
A inconsciência da força poderá bem ser, uma das mais mortais armas...
Já viste o filme "Ensaio sobre a Cegueira" do excelso José Saramago?
È muito provavelmente uma das melhores obras, no meu pequenino mundo literário, que já vi.
O curioso é que houve uma grande polémica em torno deste filme. Uma associação de cegos nos E.U.A. reclamou, para todos os que quiseram ouvir, que o filme era uma calúnia à comunidade de invisuais.
Confesso que quando soube deste acontecimento, no meu ver, muito triste, pensei cá para mim que nem os cegos sabem ver!
È evidente que é uma generalização cruel, porém, muito próxima da realidade.
(Os olhos poderiam ser uma ferramenta auxiliar...)
Deixo-te um beijo quase cego,
:)
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